domingo, 14 de março de 2010

DOURO (fotos)

Pequeno almoço na casa da família Guerra.

Alto da Sapinha

Miradouro

Vieira com o Sr. Guerra no miradouro do Alto da Sapinha.

Janela em Castelo Rodrigo.

Aldeia de Castelo Melhor

Torre de Moncorvo


Recebidos em casa dos amigos do Sr. Guerra, com a típica hospitalidade transmontana!
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Vistas da "propriedade" do Sr. Guerra, com a barragem e a aldeia do Pocinho ao fundo.

Amendoeiras em flor

As vinhas e as amendoeiras do Sr. Guerra.

A capela do Sr. Guerra...

... com a sua última morada!


O pombal do Sr. Guerra....a "casa" de férias de sonho do Vieira, no Douro :) !

Momento de ternura com os cães do Sr.Guerra.

Foz do Sabor


Mini-cheias na praia fluvial.

quarta-feira, 10 de março de 2010

sábado, 25 de abril de 2009

TOUR 2008 (Dia 12)

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SEVILHA
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Após uma corrida louca entre o hostel e a estação de autocarros, que acabou por ser inconsequente, (devido a mudança de horários) fomos dar uma última volta pela cidade. Na Praça de Espanha, um dos principais spots de Sevilha, fizemos o filme de despedida, desta longa viagem de 12 dias. A tour 2008 estava oficialmente concluída!

terça-feira, 21 de abril de 2009

TOUR 2008 (Dia 11)


TÂNGER -> ALGECIRAS -> SEVILHA

Chegámos a estação de Tânger por volta das 7:00h. Seguiu-se então o primeiro objectivo do dia, partir para o centro da cidade e comprar o bilhete de ferry para Espanha. Já com o bilhete na mão, e como o tempo para a viagem, era ainda algum, decidimos dar uma volta pela parte antiga de Tânger. Para não variar, lá fomos a mediana e ao souk - o trajecto habitual de qualquer turista, por estas bandas. Nisto chegámos, quase sem darmos de conta as 13:30h, a hora de apanhar o ferry de regresso ao velho continente. A viagem até Algeciras foi curta. (cerca 1:10h). Em solo espanhol e depois de passar as barreiras alfandegárias (de uma das principais “portas” de droga de África para a Europa) e de um cartão “comido”, pela caixa multibanco, apanhámos o autocarro para Sevilha, onde chegámos já noite cerrada. Agora só restávamos procurar por um hostel. Tarefa que revelou-se um pouco mais trabalhosa do que o previsto. Depois de umas voltas pela cidade à procura pelo hostel que tínhamos previsto ficar, sem grandes resultados. Decidimos, por fim ir procurar por um outro lugar para pernoitar, para perto da catedral. Lugar que encontrava-se bastante movimentado e animado, cheio de “malta jovem” que enchia as diversas tascas do sitio. Foi ao lado de uma destas que acabámos por ficar, num hostel que tinha sido aberto recentemente, o que notava-se pela falta de experiência dos dois empregados bastante jovens, que estavam na recepção. Já com o check-in feito, deixámos as mochilas no dormitório e fomos dar uma volta pela cidade, e como a fome já apertava, também jantar. Como esta era a nossa última noite de viagem, e para tirarmos a barriga de misérias, dos dias passados a comer em cadeias de fast-food, supermercados e “tascas manhosas”, decidimos fazer uma loucura e fomos a um restaurante com mais “qualidade” do que o habitual, mas não tão fino como o restaurante na cave de Sarajevo em 2007, ou o do restaurante com os violinos em Budapeste em 2006. (Mas disso falaremos noutros posts) É escusado dizer que esta foi a refeição mais cara de toda a viagem! Já com a barriga cheia continuámos a nossa viagem pelo centro de Sevilha, uma cidade pelo que deu para ver com uma boa “ movida”, isto para não falar dos “botellóns”, que ocorrem em quase todas as esquinas.


sábado, 14 de março de 2009

TOUR 2008 (Dia 10)


MARRAKECH -> CASABLANCA -> RABAT

Depois de tomarmos o pequeno-almoço no hotel, partimos para mais uma visita a Marrakech, mas desta feita a luz do dia. Como não podia deixar de ser em terras marroquinas, fomos visitar a medina. Para não variar lá tivemos nós direito, a mais um guia feito á pressão, e com a desculpa do costume que está para ali para ajudar, que é nosso amigo, bla bla bla ....e no fim pede-nos dinheiro ! ("mas só o que quisermos dar"- dizem sempre eles ) Mais uma vez, o meu companheiro de viagem. foi levado mais uma vez na conversa destes "artistas" , apesar dos meus constantes avisos! O "esquema" destes, é sempre o mesmo, entrar na medina, e andar as voltas pelas ruas estreitas da , ao mesmo tempo que e contando umas "históriazinhas" sobre Marrocos e a Medina, e depois antes de chegarmos ao ponto de chegada (que neste caso era o mesmo da partida) , pede-nos o guito! Já com este artista despachado , voltamos para o centro de Marrakech. Como ainda tinhamos tempo, fomos dar mais umas voltas, pela praça Jemaa El Fna, e pelas imensas ruas secundárias, cheias de bazares, que a rodeiam. Muitas destas ruas , estão cobertas por uma "especie" de telhado em canas, que servem como proteção ao "abrassador" sol de Marrocos.No principio da tarde, fomos buscar as nossas mochilhas ao hotel e apanhámos o autocarro para a estação de comboio. Eram cerca das 15:00h , quando o nosso comboio partiu com rumo a Casablanca. Uma viagem sem grandes precalços, e que foi passada na sua maioria a dormir. Por volta das 19:00 h, chegavámos ao destino. uma hora que muito pouco recomendada, para chegar a uma cidade marroquina no período do ramadão. A esta hora as ruas estão completamente desertas e os autocarros estão todos parados. Esta é a hora que marca o fim do ramadão, e toda a gente vai comer. Como não havia autocarros para o centro, lá tivemos que apanhar um ("já velho conhecido nosso") - um Petit-táxi! Viagem esta que foi feita, na companhia de dois passageiros "extras" desconhecidos, que o nosso motorista teva a "gentileza" de transportar no "nosso" táxi. Um chamado 2 em 1, dois clientes diferentes, o mesmo táxi ! Como sardinhas em lata ( sim, porque o dos nosso passageiro extras, pessava mais de 100kg " á vontadimha", e ocupava o espaço de dois/três!) , num Fiat Uno e ao som de música marroquina (tipo dance) , fizemos um autêntico rali, pelas estradas desertas de Casablanca, onde os sinais vermelhos, serviam apenas como "elementos decorativos" da estrada! Já fora do táxi, e no suposto centro, tentámos a "sorte" procurar algum "spot" interessante para visitar, mas não encontrámos nada para além da habitual avenida principal com palmeiras e a muralha da medina. Sabíamos que em Casablanca, existe uma mesquita bastante famosa. mas como não tinhamos mapas, e como já estava a anoitecer, e o tempo para o comboio para Rabat não era muito , decidimos não arriscar mais.Fica para uma próxima! Como não poderia deixar de ser, no caminho para a estação fomos "abordados" por uns individuos marroquinos que queriam fazer negócio connosco, de uma forma bastante peculiar: marroquino - "de onde são ? " , Nós - " de Portugal ! " , Marroquino - "chamas-te João ? ", Vieira - "Não! " , Marroquino " João Caralho !", para depois rematar " Não queres nada para fumar ? " , Quando cheira a dinheiro, estes marroquinos são uns verdadeiros poliglotas! (estas também deviam ser as poucos palavras que sabia em portugês). Já com Casablanca para trás, chegámos a Rabat por volta das 21:30h. Uma cidade onde já se uma influência mais europeia, ao não fosse esta a capital do país. Como não poderia deixar de ser fomos visitar o centro da cidade e a medina. Mais uma vez, andamos no meio de ruas cheias de gente, com bancas e mais bancas, cheias de produtos para vender e com música marroquina aos altos berros, como não poderia deixar de ser. Depois disto e como ainda tinhamos muito tempo fomos a uma mistura de arraial/expomadeira (versão marroquina) e demos uma volta pela zona da mesquita e do palácio real. Finalmente, cerca das 2:00h, apanhámos o comboio para Tanger , depois de assistirmos a uma sesão de "abuso de autoridade" de policia de serviço na estação , a um cidadão que aparentemente sofria de problemas mentais. Os bancos do comboio foram a nossa "cama" desta noite ... nada a que já não tivessemos habituados!

segunda-feira, 2 de março de 2009

TOUR 2008 (Dia 9)


MARSELHA -> FEZ -> MARRAKECH

Depois de mais uma noite a dormir no aeroporto, apanhámos, o avião das 6:20h com destino a Fez. Chegámos por volta das 7:40h. Pela primeira vez na vida íamos pisar o solo de outro continente, que não o europeu (já tinhamos estado em Istambul, no ano passado, na fronteira entre Europa e Ásia, mas apenas permanecemos no lado europeu) Desta vez não ficamos apenas pelas vistas, e pisámos mesmo, outro contintente ! Por breves instantes lembrei-me de Neil Armstrong, ao pisar a lua pela primeira vez, "One small step for man, a giant leap for our backpacker life ", pensei eu. Ali estávamos nós em Marrocos! A nossa porta de entrada em África. Depois da burocracia normal, com os serviços fronteiriços do aeroporto, e de mais um carimbo no passaporte, saímos e fomos apanhar um autocarro para o centro de Fez. A nossa aventura em terrenos marroquinos ía começar. Após breves minutos de espera, lá apanhámos um autocarro completamente velho, enferrujado e a cair aos bocados, e onde a lotação ía aumentando a cada paragem, tornando-se a partir do meio da viagem, numa autêntica lata de sardinhas, com os passageiros a acotevelarem-se uns aos outros, á falta de uma campainha eficaz, para fazer parar o autocarro, nas respectivas paragens (esta já devia estar avariada a anos!) o bater constantemente contra o tejadilho e o berrar incessantemente, serviam de sinal correspondente. Como íamos na parte de trás do autocarro (sim, porque o normal por estas "bandas" é entrar pela porta de trás do autocarro!) e devido a confusão que se gerava, sempre que o autocarro parava , mantivemo-nos aí, e não fomos a "banca" dos bilhetes, que ficava um pouco mais a frente. Mas também, diga-se de passagem, que não fizemos grande esforço em passarmos a confusão, para ir comprar o respectivo bilhete, com a esperança de uma "borla", na mente, bem ao "estilo tuga"! Mas como no final da viagem, já ao sair vimos um revisor a conferir os bilhetes a todos os passageiros (pelo menos aos marroquinos), e como a saída só se efectuava pela porta da frente, decidimos voltar para trás para comprar os bilhetes , só que ao chegarmos lá , o bilheteiro recusou-nos vender o bilhete e deixou-nos sair sem termos de comprar o bilhete. Vantagens de ser turista ocidental em Marrocos! Já fora do autocarro, dirigimo-nos a estação de comboios de Fez, a fim de confirmar os horários dos comboios para Marrakech, e de tentar guardar as nossas mochilas num cacifo, ou noutro lugar semelhante. Só que estes não existiam, logo tivémos de carregar com as mochilhas o dia todo, ainda por cima, debaixo de um sol abrassador! Ainda na estação tivemos a oportunidade de assistir a uma discusão típicamente marroquina, onde parece que quanto mais alto se fala, mais razão se tem! ( mas vendo bem as coisas, estas discusões aos berros de Marrocos não são muito diferentes, das que se passam em Portugal , ou não fossemos nós, também descendentes destes.) Também aqui, despedimo-nos da nossa "amiga" marroquina, que acompanhara-nos desde Marselha. Estava na hora desta regressar a Rabat, para junto da sua familia. Depois de um breve descanso, á sombra das palmeiras da estação , partimos em direcção ao centro de Fez. Após umas pequenas voltas pelas ruas circundadantes da estação, e de diversos pedidos de informação aos locais, no nosso francês macarrônico , lá encontramos a avenida principal , que levava-nos a medina. Uma avenida cheia de palmeiras, rodeada pelos edifícios mais importantes da cidade. No final da avenida, já as portas da medina, fizemos mais uma breve pausa, para descansar do peso das mochilas, e aproveitar a sombra e a relva, de um pequeno jardim. Já mais "frescos", entrámos finalmente no interior da mediana. A viagem , a verdadeira "essência" de Marrocos, ía começar! Ao entrarmos na medina começamos logo a ser "bombardeados" por marroquinos, a procura de turistas (otários) para fazerem "negócios"....que em Marrocos é normalmente, o sinónimo da palavra "ser aldrabado !" Tendo um de nós (o Vieira) caído na manha, de um destes "artistas" , que se disponha a fazer de guia, de forma gratuita, pelo interior da medina. Guia que no final do dia, acabou-nos por sair bastante caro! Como não queria perder-me, no meio da labiritinca medina, tive de ceder e ir arás deles. Aqui, a conversa, sobre a nossa nacionalidade, e sobre futebol serve de engodo perfeito para os mais desprevenidos. Ainda por cima como somos ambos do F.C.Porto, a conversa sobre o marroquino Tarik Sektioui veio logo a baila. Seguindo-se a conversa típica de aldrabão graxista , "tu pareces marroquino!" ( para o Vieira) , já o teu amigo ( que era eu) "parece australiano! ". Ao longo da viagem ainda fui comparado aos tuaregue, (que segundo este têm a pele mais branca que os restantes marroquinos) , e ao jogador Peter Crouch, devido a ser alto e magro como ele. Estes marroquinos têm "escola toda "! Com este guia feito á pressão, que constantemente insistia em dizer que era nosso amigo, andámos as voltas pelas ruas manhosas da medina. De vez enquando lá parávamos, em supostos locais de interesse turístico tais como; fornos comunitários, balneários públicos, cemitérios, portas de mesquitas e claro está, oficinas de artesanato, na esperança que fossemos comprar qualquer coisa, o que haveria de acontecer. Numa dessas oficinas/loja de tapetes (foto) e depois de oferecerem-nos um chãzinho de menta, tivemos direito; a uma sesão de apresentação de tapetes, digna de uma tele-vendas, e a um vendedor, que ficou com um ar ameaçador, após termos baixado significativamente (cerca de um quinto do pedido) o preço de um tapete. Acusando-nos em seguida, de estarmos a matar o povo berbere, com tal atititude! Por fim acabámos por ceder, e lá comprámos um tapete. (Também diga-se de passagem, que a dada altura, começámos a ficar tão fartos de todo "aquele cenário", que o nosso principal objectivo, era sair o mais rápido possivel dali, e de preferência sem grande "estrilho" ! )


Já com o tapete na mochila, e sempre acompanhados pelo nosso "guia" ,fomos dar mais umas voltas, antes de apanharmos um "petit táxi" (transporte típico por estes lados, que consiste na sua maioria em FIAT´s Unos velhos, pintados de vermelho ) para o outro lado da medina,. Sim, porque a medina de Fez é tão grande que chega a ter kilometros de ruelas, e perder-nos numa delas, não é uma tarefa nada complicada! Já dentro do nosso "petit-taxi", e após um pequeno rali, pelas ruas estreitas , lá chegamos a uma das famosas tinturarias. Local povoado por enormes tanques, onde são tingidos os mais diversos tipos de peles. Lixo, restos de animais e peles, e mau cheiro, surgem de todos lados. Seguiu-se então a "volta do costume", pelas interminávies ruelas da mediana. Aqui a "paisagem" é quase sempre a mesma; casas, oficinas, entradas de becos e lojas, onde vende-se de tudo e mais alguma coisa, misturam-se de uma forma tão aleatória e desorganizada, que por fezes é impossível distinguir onde começa uma, e onde acaba outra! A maioria destas ruelas são tão estreitas, que é impossível passar qualquer tipo de carro, logo o transporte de mercadorias tem que ser feita, com a ajuda de carros de mão ou de animais, normalmente burros, o que origina um grande rasto de escrementos, ao longo do seu percurso. Como não poderia deixar de ser o nosso "guia", levou-nos a mais uma fábrica de artesanato , na esperança que fossemos comprar (mais) qualquer coisa. Só que estes, não tiveram a mesma sorte, dos "gajos dos tapetes"! (Os donos ainda ofereceram-nos uma bebida de lata, como "engodo", mas desta vez o tiro saiu-lhes pela culatra!) Seguiu-se então, nova investida do nosso "guia",a outro estabelecimento comercial marroquino , agora calhava-nos na "rifa" uma espécie de farmácia . Prateleiras, até ao tecto, cheias de ervas, pós, e pedras, metidas, dentro de frascos de vidros. Ali estava a solução para qualquer tipo de doença, segundo o "nosso farmacêutico" de serviço. Um puto, que devia ser mais novo do que nós , (mas já) todo "armado em doutor" ! Dali também, não levámos NADA! ( Não é dificil de concluir que estes "guias" estão todos feitos com o pessoal das lojas ) Finalizada a visita a esta parte da medina, e com a hora do comboio para Marrakech a aproximar-se , lá tivemos que abrir os "cordões a bolsa", e pagar o nosso "guia" , pelos seus supostos serviços(?). Como não podia deixar de ser ,fomos para a estação, a bordo de um petit-taxi ! Por volta das 14:30h apanhámos o comboio para Marrakech. Viagem que durou cerca de 8 horas, e na qual tivemos a oportunidade de compartilhar os bancos com diversas pessoas, desde uma marroquina com música árabe aos berros no telemóvel, um engenheiro marroquino que trazia um saco, com a merenda completa de casa e que teve a delicadeza de oferecer-nos tâmaras, (mas apenas as 19:00, porque era a hora que terminava o ramadão), um romeno que já vivia em Marrocos a muitos anos, e que "dominava" bastante bem o futebol internacional , futebol português inclusive, (Este até conhecia o C.D.Nacional e o C.S.Marítimo!) entre outros. Finalmente, por volta das 22:30h, chegámos a Marrakech. Já á saída da estação, tivemos o "previlégio" de assistir a um assalto de um individuo numa mota, ao saco de um transeunde, e de uma perseguição a esta, por motas, e pelos carros dos populares, que tinham presenciado a cena. O ladrão acabou por ser apanhado, levou uns valentes "açoites", e o saco foi devolvido ao respectivo dono. Uma chegada a Marrakech, bem ao estilo de um filme de Hollywood! Já com os animos mais serenos, apanhámos (mais uma vez) um petit-taxi, para o centro da cidade. Conversa puxa conversa com o taxista, e como nós não tinhamos reservado nenhum lugar para pernoitar, este recomendou-nos um hotel, mesmo no centro da cidade a dois passos da praça principal, onde acabámos por ficar. Hotel que revelou-se bastante agradável, e recomenda-se a quem visitar Marrakech ! http://www.riadomar.com/ Check-in feito, deixámos as mochilas no quarto, e fomos dar uma volta pelas proximidades. Como estámos na altura do ramadão, a esta hora, as ruas encontram-se cheias de gente, e a música ecoa alto e em bom som, por todo o lado. Sendo a praça de Jemaa El Fna, o ponto central disto. Lugar onde assiste-se, a um redopio infernal de motas, sendo preciso uma atenção de 360º á praça, de forma a evitar problemas maiores. Finalmente, e já com o cansaço a "bater" do longo dia que tivéramos, decidimos regressar ao hotel para o merecido descanso .... Ainda por cima íamos dormir numa cama , o que já não acontecia a dois dias!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

TOUR 2008 (Dia 8)


LONDRES -> MARSELHA

Esta foi mais uma manhã igual as outras. A rotina de quem está a viajar de mochila as costas é quase sempre a mesma, e repete-se quase diáriamente; acordar, tomar o "breakfast" , arrumar as mochilas, deixar o hostel e partir em direcção a estação de autocarros, para apanhar um com destino ao aeroporto. Depois de uma última passagem, pelo centro de Londres, continuamos viagem até o primeiro destino do dia (e o último em terras de sua majestade). Já no aeroporto de Stansted, apanhámos por volta das 12:30 o aviao da Ryanair para Marselha, onde chegámos por volta das 15:35 (horas francesas) . Já fora do aeroporto apanhámos um autocarro, que levou-nos para o centro da cidade. Seguiu-se então a habitual volta pelas ruas e praças principais e pela visita aos principais "spots" desta, dos quaias destacam-se ; o porto , a marina e a Notre Dame de la Garde. Uma igreja localizada no cimo da montanha, e com umas vistas fantásticas, sobre Marselha. Aqui vimos o pôr-do-sol (um dos mais bonitos da nossa viagem), antes de regressarmos ao aeroporto. A visita foi curta, mas mesmo assim deu para ver que Marselha é a tipica cidade mediterrânica, casas de pedra, casas com paredes e tapa-sóis de madeira pintados de cores suaves e com esplanadas para todos os gosto e "carteiras" junto a marina.


Outra das particularidades desta cidade , que reçalta à vista, é a forte presença da comunidade proveniente da região do magrebe, principalmente das antigas colónias francesas em África. Marselha foi o nosso estágio, para o que esperaríamos da nossa próxima paragem, já em território africano. Depois do merecido jantar, na estação de comboios e autocarros, voltámos para o aeroporto. Onde passámos a noite, (mais uma em aeroportos) em tom de brincadadeira, já equacionámos a hipótese de fazer um guia, com os melhores aeroportos para pernoitar. Como Marselha tem dois aeroportos, um para as low-costs e outro para para as companhias de bandeira por assim dizer, fomos dormir para o "nosso" que era o mais pequenos e com menos condições (o das low-costs). Mas como este fechava durante a noite, tivemos que acordar e mudarmos para o principal. O que vale é que os dois ficam encostados um ao lado do outro, o que faz que o percurso entre ambos seja rápido de fazer. Ainda antes desta mudança, tivemos a oportunidade de conheçer uma marroquina que também ia para Fez, (como nós) que teve a amabilidade de ofercermos bolachas de chocolates.