quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TOUR 2008 (Dia 6)


BELFAST -> DUBLIN

Mais um começo de dia, igual aos outros, acordar, tomar banho, arrumar as mochilas , guarda-las no hostel e caminhar para o centro da cidade. O objectivo do dia era; visitar o Giant's Causeway. Local denominado por muitos, como a oitava maravilha do mundo. O que acabou por não acontecer. Os horários dos transportes (comboio e autocarro) para o Giant´s eram incompatíveis com o autocarro de regresso a Dublin…. pelo menos era o que pensávamos naquele dado momento. Só a noite quando fomos comprar o bilhete de autocarro de regresso a Dublin, a que apercebemo-nos que estávamos errados. Afinal havia autocarros para Dublin, a todas as horas da noite, e não apenas as horas que tínhamos visto nos horários hostel. A tão desejada visita, teria que ficar para uma próxima visita. Esta falha no “programa”, originou que a nossa visita a cidade de Belfast fosse mais longa do que o previsto. Aqui visitamos alguns spots tais como; o centro da cidade (Belfast Royal Avenue, Donegall Place, etc); os jardins da City Hall de Belfast, onde estava exposta uma exposição de fotografias sobre 1000 famílias do mundo inteiro, ao lado desta vimos uma roda gigante, pelos visto este tipo de atracção é moda para estes lados da Europa; o Botanic Garden Park; a Queen's University ; o St George’s Market ; os bairros onde acontecem anualmente os confrontos entre católicos e protestantes, cheios de murais pintados nas paredes, alguns deles dedicados aos filhos da terra casam do famoso futebolista George Best e do colosso dos mares TITANIC; a zona ribeirinha de Belfast junto ao Odyssey Complex, local onde se juntam centenas de miúdos com o estilo “Tokyo Hotel” ; entre outros locais de menos interesse.

Depois de tão longo percurso, estava na hora do regresso ao hostel. Mas ainda antes de chegarmos a este, fomos as compras e tivemos a oportunidade de ver numa das praças de Belfast um jogo de futebol, onde para nosso espanto, a maioria dos jogadores falava português! Mas não o de Portugal Continental, mas sim o “açucarado” do Brasil e o mais carrégádo com só-tá-que dos PALOP. Por fim já a anoitecer, lá chegamos ao hostel, jantamos, carregamos as nossas mochilas e seguimos em direcção a estação de autocarros, para apanharmos um, com destino ao aeroporto do Dublin. Como fomos grande parte da viagem a dormir, esta passou num instante! Mais uma vez, passaríamos a noite a dormir no aeroporto, a segunda desde o inicio da nossa viagem. Mas não a última!

sábado, 8 de novembro de 2008

TOUR 2008 (Dia 5)


DUBLIN -> BELFAST

Depois de uma noite mais ou menos dormida, arrumamos as nossas mochilas (guardamos estas no hostel) e partimos para o centro da cidade, debaixo de uma chuva intensa. O que nos levava a ter que parar constantemente em diversos locais, para abrigar-nos desta. Um desses locais foi a galeria nacional de Dublin. Aqui vimos uma exposição de pintura de diversas épocas e fomos a loja do mesmo. Depois disto fomos procurar um supermercado para arranjar qualquer coisa para comer. Já de barriga cheia, continuámos a nossa volta pelo centro Dublin. Parando em diversos spots de Dublin como são o caso das igrejas (maioria fechada ou com entrada paga), jardins, estátuas, as fabricas da Guiness e da Jameson entre outras tais como Temple Bar e afins. Terminada esta (breve) visita ao centro de Dublin, regressamos ao nosso querido hostel para buscar as malas e rumar para a central de autocarros. Por volta das 20:00 horas apanhámos o autocarro para Belfast. Onde chegamos 3 horas depois. Novamente, debaixo de uma chuva intensa, fomos procurar o hostel como não estávamos a encontrar o caminho certo, decidimos pedir ajuda por duas vezes; a primeira a uma senhora que estava a porta do teatro de Belfast (que teve a gentileza de nos oferecer o mapa da cidade) e a segunda a dois porteiros do que me pareceu ser um dormitório religioso. Já com estas dicas em mão retomamos a busca pelo hostel. Mas ainda antes de chegar tivemos tempo de ser abordados, pela carrinha dos "homeless" da câmara de Belfast, que anda a ajudar os sem abrigo da cidade, a saber se precisávamos de ajuda para encontrar o hostel. Por fim lá chegamos ao hostel. (Linen house hostel)




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

TOUR 2008 (Dia 4)


MADRID -> LIVERPOOL/MANCHESTER -> DUBLIN

Por volta das 6:30 horas, levantámos voo de Madrid para Liverpool. Chegados ao destino, guardámos as mochilas no aeroporto e apanhámos um autocarro, do aeroporto para Manchester. Viagem que durou sensivelmente uma hora e dez minutos. Aqui demos a habitual volta pelo centro. Deparamo-nos então com uma cidade tipicamente inglesa; muitos edifícios feitos de tijolo, muitos pubs, edifícios novos em ferro e vidro, ruas cheias de lojas para todos os gostos, etc. Ainda em Manchester, tivemos a oportunidade de visitar a catedral e uma outra igreja mais pequena, (locais onde fomos sempre bem recebidos) e de sermos abordados por duas (bonitas) jovens inglesas, que eram testemunhas de Jeová, e nos criam “pregar a palavra do Senhor”! Do centro apanhámos, pouco tempo depois, o metro para Old Trafford, local onde joga o nosso conterrâneo Cristiano Ronaldo. Demos uma volta ao redor do estádio, do Manchester United e fomos a loja do clube Depois disto, regressámos novamente ao centro de Manchester, e apanhámos o autocarro de regresso a Liverpool. Aqui visitámos a catedral, a maior igreja anglicana do Reino Unido. (Fomos novamente bem recebidos!) Aqui demos de cara, com uma catedral bastante ”sui generis”. Esta possuía no seu interior; um café, uma loja, um restaurante e até zona de exposições de pintura. Isto para não falar das zonas habituais de uma igreja (zona de celebrações e capelas adjacentes, a volta da nave central). A seguir a catedral retomámos a “viagem”, e dirigimo-nos para a zona da Albert dock, via mini-chinatown de Liverpool. Depois de visitarmos a doca mais famosa de Liverpool, e de termos ido a loja dos Beatles, seguimos até a paragem de autocarro. Durante este percurso, passamos em diversos “spots” tais quais; a zona ribeirinha de Liverpool (foto); o City Hall; o Cavern Club – famoso clube onde actuavam os Beatles; a Church Street- a principal rua de comércio e o St. George Hall. Por fim por volta das 8:00 horas, regressámos ao aeroporto, onde esperava monos uma contrariedade. O local onde tínhamos deixado as malas, já tinha fechado e o segurança de lá não tinha a chave. Como tínhamos pouco tempo para fazer o check-in para Dublin, a nossa margem de manobra não era muita. O que valeu-nos foi a compreensão do segurança inglês, que disponibilizou-se prontamente a ajudar-nos. Graças á ajuda de uns 6/7 funcionários do aeroporto, e de umas corridas entre o local onde estavam guardadas as malas e a zona do check-in, conseguimos resolver a situação a tempo, de apanhar o avião para Dublin. Onde chegámos por volta das 23:00 horas. A viagem entre o aeroporto e o centro de Dublin foi curta. Encontrar um hostel para passarmos a noite, era o nosso próximo desafio. Só que esta não foi uma tarefa fácil, pois ninguém sabia onde ficava o hostel, que tínhamos escolhido como primeira opção. Tivemos assim que partir, para as nossas segundas escolhas, mas mesmo assim não tivemos sorte, pois estes encontravam-se também cheios. Parece que naquele dia, todos os caminhos iam dar a Dublin! Por fim, e depois de mais umas voltas ao centro da cidade, encontrámos um hostel barato e com lugar para nós, mas sempre que a esmola é grande o pobre deve desconfiar, fomos ficar no pior hostel de sempre, das nossas curtas carreiras de mohileiros. Ficámos alojados num pequeno cenário de guerra dentro de quatro paredes. Pessoal todo marado, alguns deles aparentemente pedrados, camas todas velhas, portas sem fechaduras, casas de banho todas porcas, um pátio cheio de coisas velhas, entre outras coisas, seriam a nossa “companhia” durante uma noite! Para os mais aventureiros o hostel chama-se “City Manor Hostel”.


domingo, 19 de outubro de 2008

TOUR 2008 (Dia 3)


TENERIFE -> MADRID

Acordámos e fomos tomar o pequeno-almoço. Depois disto, guar-dámos as nossas mochilas no hotel, e retomámos a nossa exploração por Tenerife. O primeiro destino do dia foi o Pico del Teide. O pico mais alto de Espanha, com 3718 metros. Que acabámos por não subir, na sua totalidade. (Ficámos apenas pelo teleférico) Durante o percurso até ao Pico del Teide, parámos em diversos miradouros, onde a beleza da paisagem da ilha, convidava a tirar algumas fotografias. O que também veio a acontecer no percurso descendente entre o Pico del Teido e Los Cristianos. Daí seguimos, primeiro a beira-mar e depois pela estrada principal, até a Candelária. Local onde está localizada a maior Basílica de de Tenerife, e alberga a virgem da Candelária, a padroeira de Canárias. (Foto) Aqui parámos para visitar a localidade e tomámos um pequeno “lanchezinho”, com o que trouxemos do pequeno-almoço do hotel, num banco de madeira com vista para o mar, e para as estátuas dos antigos monarcas de Tenerife. Como a Basílica encontrava-se fechada, só tivemos a oportunidade de entrar na “loja de recuerdos”. Terminada esta paragem, regressamos á estrada e seguimos em direcção a outra ponta de Tenerife, a Punta de Anaga via Santa Cruz de Tenerife. Até lá voltámos a fazer mais do mesmo, parar nos “spots” mais bonitos, para fotografar. Como o tempo já não era muito para entregar o carro na Rent-a-Car, depois disto regressámos ao Puerto de la Cruz. O miradouro sobre La Laguna, foi a nossa última paragem em Tenerife. Entregue o carro, e já com as mochilas nas costas, apanhámos o autocarro até o aeroporto de Tenerife Norte – Los Rodeos. Onde embarcámos no avião das 22:00 horas, com destino a Madrid. Por curiosidade, foi neste aeroporto de Tenerife, que ocorreu o maior desastre de sempre da aviação mundial. Em 1977 a colisão de dois Boeing 747 em plena pista, causou a morte a 581 pessoas. Já em Madrid restávamos dormir no chão e depois nos bancos do Terminal, enquanto esperávamos pelo voo das 6:25 da manhã, para Liverpool. Nada que assuste um backpacker, já com algum traquejo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

TOUR 2008 (Dia 2)


TENERIFE

O dia começou as 6:00 horas da manhã, com o despertar forçado, por parte dos responsáveis pelo Volcán de Tijarafe. Acender as luzes e ligar a música na zona das “butacas”, quando falta cerca de uma hora para atracar, tira a vontade de dormir a qualquer um. Para os mais distraídos este era o sinal, de que estávamos quase a chegar a Tenerife. Mas ainda antes de abandonarmos o barco, tivemos a oportunidade de cruzar-nos e falarmos pela última vez, com o nosso “cromo de serviço”- o Sr. Ricardo. Saindo-se este, com a sensacional frase - “ Se encontrarem em Tenerife um opel corsa vermelho, não racing como dizem os madeirenses, só com uns pequenos extrazinhos, dêem uma apitadela para a gente ir tomar um cafezinho!” Pouco tempo depois, por volta das 7:00, chegávamos ao porto de Santa Cruz de Tenerife. Sendo o opel corsa com os “extrazinhas”, o primeiro carro a sair do barco …. só podia! Já com os pés em terra firme seguimos a pé. em direcção ao “intercambiador”, para apanhar o autocarro para o aeroporto de Tenerife Norte – Los Rodeos. No aeroporto, fomos ao posto de turismo para aceder a mais informação sobre a ilha, e tentámos alugar um carro. O que acabou por não acontecer. Decidimos então apanhar o autocarro para o Puerto De La Cruz. O local onde está localizado o nosso Hotel. Sim, leram bem … HOTEL! Backpacker que se preze também tem direito a uns “pequenos luxozinhos” de vez em quando. E que bem que soube, aquela cama depois de uma noite mal dormida na “butaca” do barco. Chegados ao Puerto de La Cruz, fomos para o hotel, com o mesmo nome da localidade (Hotel Sol Puerto da La Cruz), deixamos as mochilas no quarto e fomos dar uma pequena volta pela cidade. Depois disto, e como as Rent-a-cars só abriam depois das 16:00h, decidimos voltar para hotel e dormir uma “siesta”, até a hora de abertura destas. Seguindo assim, uma tradição de “nuestros hermanos” Já com o carro nas mãos, iniciamos a nossa exploração a Tenerife. A primeira paragem foi a Punta de Teno, um dos “spots”, a nosso ver, obrigatórios de Tenerife. (Foto) Aí vimos o farol (por fora) e as praias que o envolvem. Daí retomamos a estrada, e seguimos em direcção aos Los Gigantes, por uma estrada, no meio das montanhas, bastante sinuosa cheia de curvas e contra curvas. Aqui assistimos ao pôr-do-sol, antes de seguirmos viagem até Santa Cruz de Tenerife, a nossa última paragem do dia. Aqui (para os mais curiosos) jantamos no restaurante Olympo. Já com a barriga cheia, demos uma pequena volta pelo centro da cidade. Findo isto regressámos ao hotel.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

TOUR 2008 (Dia 1)


MADEIRA -> TENERIFE

O molhe da pontinha no Funchal foi o ponto de partida, para mais uma aventura destes dois velhos amigos, unidos entre muitas coisas pela paixão de Viajar. Novamente íamos enfrentar juntos, (mais) uma épica jornada além fronteiras. (Das anteriores viagens, falaremos noutra ocasião) Já munidos cada um dos dois, pelas suas cheiíssimas mochilas dirigimo-nos então, para a rampa principal de acesso, ao Volcán de Tijarafe da NAVIERA ARMAS. Como ainda faltava sensivelmente meia hora para o barco partir, e já no interior do barco, decidimos subir ao convés principal, para disfrutar a vista, sobre a magnífica baía do Funchal. As 19:00 horas em ponto, lá partimos nós com rumo a Tenerife. Com a baia do Funchal em fundo, entramos em alto-mar. Era o nosso adeus a Madeira. Já em alto-mar começamos uma volta de "exploração" pelo barco, um dos locais que visitamos foram as gaiolas dos animais. Aqui cruzamo-nos pela primeira vez, com uma personagem que pode ser considerada, como o típico "cromo madeirense", Ricardo de seu nome! (Este encontrava-se lá, pois tinha ido visitar o seu cãozinho) Depois desta primeira paragem, continuamos a "exploração", parando por fim no Bar Madeira. Bar situado no convés superior do barco, em frente a piscina. Aqui sentamo-nos para relaxar ao mesmo tempo que ouvíamos um “chill-outzinho” e contemplávamos a paisagem. Aí permanecemos um bom tempo, até que o nosso cromo de serviço, o Sr.Ricardo, aproximou-se a pedir-nos que lhe tirasse umas fotos; a ele com o pôr-do-sol em fundo, com a sua máquina de filmar toda xpto. “Vão clicancando a vontade, que depois apago o que não prestar!”- dizia ele todo sorridente! Depois desta pequena sessão fotográfica, tivemos com este, uma longa conversa sobre os mais variados temas, das quais destaca-se a conversa sobre as suas façanhas profissionais, como técnico eléctrico do aeroporto. Finalizada a conversa ele partiu para o seu lado, e nós para o nosso. Como a larica já apertava, fomos jantar a merenda que trouxemos de casa, e procurar um bom lugar para pernoitar. Já com a "barriguinha cheia" e com um lugar mais ou menos escolhido nas “butacas”, fomos ver o show a bordo do navio que consistia na primeira parte de um mini espectáculo de música e palhaços para “los niños”, e de uma segunda parte agora para os mais crescidos com bailarinas, magia, actuações musicais e de um brasileiro que dançava capoeira e fazia uns “marabilismos” com o fogo. Finalizado o show seguiu-se uma “sessão de discoteca” com música mais mexida para dançar. Na pista de dança destacava-se então; um escuteiro com um boné de polícia e um “popular madeirense”, com a sua própria coreografia, bastante ritmada por sinal! (Actuação que pode ser vista no final do nosso pequeno filme) Por fim já com o sono a bater, dirigimo-nos para as “butacas” a fim de (tentar) dormir.



sábado, 4 de outubro de 2008

O inicio de uma longa viagem...